Confira o passo a passo para superar as barreiras e os desafios da metodologia EX.
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Vamos lá?
A maioria das empresas empenham-se na busca pela satisfação de seus clientes, ou seja, promover aos consumidores uma experiência satisfatória, como forma de se mostrar sempre presente em um ambiente altamente competitivo como o mercado.
Porém, algumas mudanças no ambiente de trabalho trouxeram junto novas tendências de mercado, uma delas vem crescendo cada vez mais dentro do setor de gestão de pessoas e talentos, como uma oportunidade de atrair e reter novos talentos, melhorar o engajamento e produtividade dos funcionários, e como consequência aumentar a satisfação dos clientes. Essa metodologia é chamada de Employee Experience (EX), ou experiência do colaborador.
Mas porque essa tendência tão importante para o futuro do RH ainda é uma dor para os profissionais quando se trata de colocá-la em prática? Segundo uma pesquisa publicada pela Deloitte em 2017, 80% dos profissionais executivos a consideram importante, porém apenas 59% estão de fato prontos para dar uma experiência diferente e favorável aos seus colaboradores.
Em 2021, o cenário não é diferente, um estudo global sobre as tendências de talentos do LinkedIn de 2020, destacou que, mais executivos estão compreendendo a importância do Employee Experience, no entanto, mais da metade deles ainda tem dificuldade de implementá-la.
Principais desafios
O Employee Experience não é uma tarefa tão fácil de se trabalhar. Trata-se de atividades que exigem uma variedade de ações e interações que precisam funcionar em perfeita sintonia. E demanda bastante dos profissionais de RH.
Um dos maiores desafios quando falamos em proporcionar boas experiências é justamente a subjetividade em que cada um trata das sensações e sentimentos. Cada colaborador terá necessidades diferentes. Além de entender as dores e anseios desse cliente, e trabalhar os sentidos dessa pessoa - você pode ver um pouco mais sobre como fazer isso em nosso artigo que explica a ferramenta mapa da empatia.
Outro fator que pode limitar o aprimoramento das experiências e as oportunidades de melhoria, é a falta de dados, os dados servem para compreendermos os impactos das ações e atitudes que tomamos, e a análise dos mesmos ajuda na tomada de decisão, visando melhores resultados. Muitas empresas ainda não sabem como fazer isso de forma prática.
Pensando nessa proposta, que parte do princípio de como pensam e sente-se os colaboradores, em cada etapa de sua jornada profissional na empresa - é fundamental que tornemos efetivos alguns aspectos altamente relevantes. Vamos lá!
Colaborador no centro do processo
O Employee Experience é um processo a longo prazo, de crescimento e bem-estar que deve acontecer desde a seleção até o desligamento de seus funcionários, onde a organização redesenha o caminho que o colaborador percorre, sempre colocando-o no centro das decisões tomadas pelos recursos humanos.
Um erro muito comum que dificulta essa implementação é quando se confunde a experiência do colaborador, com o envolvimento desse colaborador e sua motivação dentro da empresa. Employee Experience não se resumi apenas em políticas de trabalho flexíveis, benefícios atraentes, entre outras medidas que podem aumentar o engajamento e felicidade do colaborador. Quando se trata desse método deve-se abranger todos esses itens, porém focar em compreender pensamentos e sentimentos durante a jornada inteira do colaborador.
Como vencer os desafios do Employee Experience?
Você se identificou com os desafios levantados até agora? Confira um passo a passo para superar as barreiras da metodologia EX.
1° Passo - Entenda o que importa para o colaborador
Faça um panorama geral do que é feito na empresa para cumprir com as expectativas, necessidades e anseios do colaborador até o momento. Começando por 3 pontos cruciais para a otimização da experiência do profissional. Tente avaliar o que já funciona dentro desses ambientes:
Ambiente cultural: A empresa cuida do modo como a liderança é feita? Está alinhada à cultura organizacional? Os colaboradores se sentem bem trabalhando para sua empresa? Ele se sente pertencente a equipe com quem trabalha?
Ambiente físico: A organização oferece um espaço de trabalho agradável, limpo e organizado? A infraestrutura é acessível a todos os colaboradores? É segura?
Ambiente tecnológico: Por último mas não menos importante. A empresa está disposta a investir em tecnologia e ferramentas que otimizem o tempo e rotina de trabalho? Por exemplo, plataformas que contribuam para seu crescimento e entendimento; que o mantenha engajado?
Depois de reunir algumas informações sobre esses três ambientes, é importante aprofundar-se nas opiniões e comportamentos de seus colaboradores. Uma comunicação eficaz é essencial para ter um feedback real do resultado que já foi trabalhado até aqui, com o objetivo de melhorá-lo.
Conhecer os colaboradores, entender suas aspirações pessoais e profissionais é uma ferramenta poderosa, para ver, de fato, se o colaborador está alinhado com as expectativas, valores e cultura da empresa, bem como a equipe de profissionais como um todo. Como fazer isso? É o que veremos no segundo passo!
2° Passo - Meça a experiência do colaborador
Há algumas formas de medir a experiência dos colaboradores, algumas de forma mais ágil, outras que podem demandar mais tempo e recurso.
1. Peça feedbacks: uma ferramenta muito eficaz para entender o colaborador é o eNPS e eCSAT, índices muito usados para medir o sentimento de propósito de um novo colega no processo de onboarding, mas que pode ser usado em diversas etapas da jornada, principalmente quando se trata da coleta de dados quantitativos e qualitativos sobre a experiência do colaborador.
2. Questionários: servem para mensurar diferentes momentos ao longo da jornada do colaborador. Podem ser questionários simples construídos através de frases em que a pessoa dá uma nota de 1 a 5 para determinados temas de interesse da empresa, nesse caso tratando-se de alguns pontos destacados acima.
3. Focus Group: método de pesquisa usado para o aprofundamento de algum tema mais específico, geralmente realizado com um grupo de pessoas para discussão de alguns tópicos. E, pode ser adaptado para ajudar na construção da jornada de experiência do colaborador.
4. One-on-one: conversas 1:1s também ajudam muito neste mapeamento de melhorias. Faça um compilado dos métodos mais adaptáveis para o seu negócio. Normalmente o mais usado é a coleta de feedbacks quantitativos e qualitativos, mas tente combiná-lo com outros, para trazer mais precisão.
3° Passo - Desenhe a experiência do colaborador
Agora que você já sabe o que realmente importa para seus colaboradores neste momento, desenhe a experiência, descreva e trace objetivos baseados nas experiências consideradas importantes e que foram levantadas por determinados grupos de colaboradores durante a fase de medição, e comece a desenhar uma estratégia a partir disso.
Por exemplo, existe um grupo de mulheres que sentem falta do empoderamento feminino dentro da organização, comece a desenhar algumas trilhas de treinamento de novas lideranças para esse grupo. Dessa forma, aos poucos você vai atendendo os anseios individuais de cada um e atingindo cada vez mais colaboradores, que estarão satisfeitos e positivos quanto sua experiência dentro da empresa.
4° Passo - Reavalie a experiência do colaborador
Trabalhar com a coleta e análise de dados não é um trabalho simples, e pode ser um desafio que muitas empresas acabam deixando de lado. Porém, como já tratamos antes, um feedback real nos traz clareza para ajustarmos os possíveis gaps encontrados no meio do caminho, estendendo-se a todo o processo, do início da implementação ao fim, continuando no trabalho que já foi realizado. Mas como fazer isso?
Da mesma forma feita na etapa de medição, só que dessa vez como uma reavaliação das experiências experimentadas. Assim fica mais fácil na hora de escolher quais ações priorizar, e tornar possível desenhar novas iniciativas. Resultando em soluções cada vez melhores e em um índice maior de satisfação dos colaboradores.
Conclusão
A experiência do trabalhador é sim uma metodologia que traz alguns desafios. Além de ser uma proposta ainda em estágio inicial de implementação, pesquisas afirmam que apenas 13% das corporações entenderam o que de fato o employee experience é capaz de promover. Confira nosso artigo sobre dados de mercado: EX e onboarding de colaboradores.
No entanto, não podemos deixar de lado seus benefícios quando bem fundamentada e validada. É capaz de gerar reflexos positivos em toda a organização bem como a sociedade em que está envolta. Mesmo assim, poucas são as empresas dispostas a investir em uma estratégia voltada para o público interno.
É fundamental estarmos cientes que os desafios podem ser minimizados por meio de sistemas tecnológicos que promovem o bom funcionamento da empresa e bem estar dos funcionários e clientes.
Aproveitando que você ficou interessado neste tema. Que tal saber mais sobre como podemos te ajudar a projetar uma boa experiência a todos os seus envolvidos? Nossa plataforma acompanha as diferentes etapas da jornada dos colaboradores, desde antes do primeiro dia, até depois do último dia. Do onboarding ao offboarding como você nunca viu! Agende uma conversa.
Qualquer dúvida deixe seu comentário!
Até mais! 💙
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